Os arquétipos são conceitos universais que têm origem na psicologia e na antropologia. O termo "arquétipo" foi popularizado pelo psicólogo suíço Carl Gustav Jung, que os descreveu como modelos ou padrões de comportamento humano presentes no inconsciente coletivo. Esses padrões são encontrados em mitos, histórias e símbolos ao longo de diferentes culturas e épocas, representando figuras como o herói, o sábio, o criador, entre outros.

Jung acreditava que esses arquétipos influenciam profundamente o comportamento humano e a forma como percebemos o mundo. Eles servem como modelos. moldando a maneira como interagimos com o ambiente ao nosso redor.

No contexto das marcas, os arquétipos ajudam a criar uma identidade que ressoa com o público de forma emocional, criando uma conexão mais profunda e duradoura.

Os arquétipos podem ser divididos em diferentes categorias, cada uma representando um aspecto específico da experiência humana. Eles podem ser heróis que enfrentam desafios, amantes que buscam conexões, ou exploradores que desejam aventura. Esses tipos de arquétipos refletem nossas motivações e aspirações, tornando-os ferramentas poderosas para o marketing e a construção de marcas.

No universo das marcas, os arquétipos são usados para personificar a identidade da marca e transmitir mensagens que ressoam com o público-alvo. Ao escolher um arquétipo que se alinha com os valores e a missão da marca, as empresas podem criar uma imagem consistente e coerente que atrai e fideliza os consumidores.

Nota: há 4 formas de trabalho com arquétipo, são eles:

1. Psicologia (psiquê humana)
2. Storytelling / jornada do herói (usado para personagens em filmes)
3. Mitologia: deuses, animais, astrologia, etc.
4. Marcas / branding: aplicação nas empresas

Eu acredito que daí é que surgem as confusões com o uso incorreto dos arquétipos.

Os 12 Arquétipos de Marca

No contexto do branding, existem 12 arquétipos principais que as marcas podem adotar para construir sua identidade. Cada um desses arquétipos representa uma personalidade específica e atende a desejos e necessidades diferentes do público.

Reforço que cada um deles tem toda a sua complexidade e isso é um resumo do resumo, não deve ser aplicado sem passar pela metodologia correta.

1. O Inocente: Busca felicidade e simplicidade. Marcas que adotam esse arquétipo promovem otimismo e uma vida descomplicada.
2. O Explorador: Valoriza a liberdade e a descoberta. Marcas desse arquétipo incentivam a aventura e a independência.
3. O Sábio: Foca no conhecimento e na verdade. Marcas sábias buscam educar e informar, posicionando-se como autoridades em seus campos.
4. O Herói: Representa coragem e superação. Marcas heróicas incentivam o público a enfrentar desafios e alcançar grandes feitos.
5. O Fora-da-Lei: Rejeita normas e promove a mudança. Marcas desse arquétipo desafiam o status quo e atraem consumidores que desejam se destacar.
6. O Mago: Transforma sonhos em realidade. Marcas mágicas são vistas como inovadoras e capazes de realizar o impossível.
7. O Amante: Foca na paixão e no prazer. Marcas amantes criam conexões emocionais profundas e valorizam a beleza e o amor.
8. O Bobo da Corte: Traz alegria e diversão. Marcas que adotam esse arquétipo proporcionam entretenimento e descontração.
9. O Cara Comum: Representa inclusão e igualdade. Marcas desse arquétipo são acessíveis e conectam-se com as pessoas comuns.
10. O Cuidador: Foca no cuidado e na proteção. Marcas cuidadoras promovem segurança e bem-estar, como marcas de saúde e bem-estar.
11. O Criador: Valoriza a criatividade e a inovação. Marcas criadoras incentivam a expressão pessoal e a originalidade.
12. O Governante: Representa poder e controle. Marcas governantes destacam-se pela liderança e pela criação de ordem e estabilidade.

Cada um desses arquétipos permite que as marcas construam uma identidade única e se conectem com o público de maneiras que vão além da simples transação comercial.

Ao entender e aplicar os arquétipos de maneira eficaz, as marcas podem fortalecer sua presença no mercado, diferenciando-se da concorrência e criando laços emocionais duradouros com seus clientes.

IMPORTANTE:

Para aplicar em marcas, há uma metodologia em etapas e aprofundada, que se define até 3 arquétipos dominantes e uma estratégia de utilização, ARQUÉTIPO NÃO SE ESCOLHE, senão você não consegue ter verdade na entrega e nem consegue manter por muito tempo, se torna incoerente.

Eu estudo isso há anos e tenho muito tempo em marketing, publicidade e desenvolvimento humano além da fotografia (comunicação visual), sou especialista diplomada, não vai ser teste gratuitos na internet nem conteúdo que vai te ajudar a chegar nessa definição arquetípica, não se engane.

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